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Jóbson se destacou no Fogão pela habilidade e velocidade. O ótimo jogador perdeu excelente negociação financeiramente para o Cruzeiro, que já era dada como certa. Agora pode ser impedido de exercer suas atividades profissionais em qualquer clube filiado a federações desportivas.
Não cabe aqui discorrer sobre o problema das drogas. Além do espaço ser limitado, ainda falta interesse, por parte do autor, para o assunto. Digo apenas que hoje de manhã o IBGE divulgou estudo apontando que crianças de 7 a 11 anos já estão viciadas em drogas. Crianças de 7 anos fumando maconha... É...
Fatos como este podem ocorrer em qualquer cidade, em qualquer clube, em qualquer esporte, há vários registros semelhantes. No entanto, aconteceu como Botafogo Futebol e Regatas. Sintomático! O Glorioso é parte integrante das lendas futebolísticas; pois uma Estrela Solitária não pode parar de brilhar! Meu velho tio avô carioca, torcedor do Alvinegro, adorava contar as histórias do clube botafoguense, nas tardes de sábado, com o cigarro à boca e a cerveja esquentando na mesa. Entre tantos craques geniais como Garrincha (o maior ídolo do clube em todos os tempos), Quarentinha (o maior artilheiro que o Botafogo já teve), Nilton Santos (a enciclopédia do futebol), Carlos Alberto Torres (capitão do Tri) – vou parar de citar nomes para não cometer alguma injustiça esquecendo-me de mencionar algum jogador; afinal, o Glorioso teve tantos atletas espetaculares que seria impossível lembrar-me de todos; que o diga Didi, Manga, Jairzinho, Marinho Chagas, Paulo César Caju, Valdeir, Chicão, Túlio... Até porque, especialmente fascinante para mim, e para todos os amantes do esporte bretão, era a história da saga do infernal atacante Heleno de Freitas.
A Seleção Alvinegra! (Não escalei o Quarentinha, mas ele cabe neste time - pois é o maior artilheiro do Botafogo em todos os tempos).![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1R4cxERIMdbhF3tDo6-qTgOitHZZ5aUqFPiRXqDJVmAJpeYWc1U0Bep-NUjc9VP-Wq2oea71u6m2rioH-J4fiyLaAvz7snMcw_SIRAndjwgaAQK07JYvBHV33xdTn9xWXg9Ri1LrJ7cM/s400/Melhores+de+sempre.jpg)
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Em pé: Didi, Manga, Nilton Santos, Sebastião, Marinho Chagas e Carlos Alberto Torres. Agachados: Garrincha, Gérson, Heleno de Freitas, Jairzinho e Paulo César Caju.
Dizia vovô-tio que este Heleno de Freitas era sedutor, fazia o tipo galã de cinema; talvez isto aliado ao seu temperamento difícil, rendeu-lhe comparações, de cronistas da época, com Rita Hayworth, a estonteante atriz americana do filme: Gilda, uma Mulher Inesquecível. Porém, Gilda era uma mulher temperamental, voluntariosa e indisciplinada; assim como Heleno dentro do campo de futebol, que afetava árbitro, brigava com Deus e o mundo, ofendia, sem distinção, rivais e colegas de equipe.
Quando o jogador enfurecia-se no gramado lá vinha o coro: "Gilda! Gilda! Gilda!" Ele ficava ainda mais irascível, e se o Botafogo estivesse vencendo tanto melhor porque ele iria fazer um gol de categoria e raiva. Mas se a Estrela Solitária estivesse perdendo acabaria sem Heleno, pois ele seria expulso por agressão física ou moral indiscriminada.
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Amor? Desamor? Abandono? Heleno morreu de tristeza, num hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. O cronista Armando Nogueira diria que Heleno de Freitas, o craque das mais belas expressões corporais nos estádios de futebol, teve afetada sua vida de glórias e desgraças.
Por Ricardo Novais